É muito comum as pessoas confundirem esquecimentos corriqueiros e naturais do envelhecimento com a Doença de Alzheimer (DA). O primeiro ponto para diferenciá-los é que a DA acomete especialmente os idosos, em sua maioria com mais de 65 anos. Há uma forma precoce, em que a doença se manifesta entre 50 e 55 anos, porém representa menos de 5% dos casos. Outra diferença fundamental é que, para ser considerada uma demência como a DA, é necessário haver perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas (atenção, memória, linguagem, percepção, raciocínio...) de forma parcial ou completa, suficiente a ponto de provocar uma alteração na funcionalidade do indivíduo e como conseqüência desencadear redução ou perda da sua autonomia.
Portanto, se o paciente tem esquecimentos, mas ainda faz tudo sozinho, talvez nunca vire doença de Alzheimer!
Porém, é válido lembrar que existem outras causas de esquecimentos, várias delas tratáveis, que devem ser investigadas e tratadas adequadamente por um especialista.