A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa rara, progressiva, a qual cursa com fraqueza e atrofia muscular, progressivas, e espasticidade.
A doença ficou conhecida principalmente após o acometimento do físico Stephen Hawking, diagnosticado aos 21 anos, no auge de seus estudos, com expectativa de poucos anos de vida.
A ELA acomete cerca de uma dois casos a cada 100.000 pessoas por ano, sendo mais comum em pessoas com idade em torno de 55 anos, atingindo mais homens que mulheres.
A maioria dos casos é esporádica, ou seja, sem casos na família e, até o momento não se conhece uma causa específica para a doença. Acredita-se na possibilidade de vários fatores envolvidos, tendo um componente genético, a idade e algumas substâncias do meio ambiente. Apenas 5 a 10% dos casos são genéticos (ELA familiar).
Os principais sintomas são fraqueza muscular, atrofia e espasticidade musculares que acometem os membros, evoluindo com comprometimento de outras áreas como musculatura respiratória e da deglutição, levando à dificuldade de engolir e respirar.
O diagnóstico é difícil, motivo pelo qual frequentemente os pacientes passam por diversos profissionais, com elucidação do caso em média somente após um ano do início dos sintomas. Apesar de não ter cura e ser uma doença degenerativa, é possível o tratamento com equipe multidisciplinar e medidas medicamentosas para melhorar o manejo e qualidade de vida do paciente e familiares.