Frequentemente diagnosticado de forma incorreta como Doença de Parkinson, o tremor essencial (TE) é um distúrbio do movimento que afeta 1 a cada 20 pessoas com mais de 40 anos e 20% da população acima dos 65 anos.
Ainda não se sabe ao certo a causa do tremor essencial, porém é sabido que há um componente genético envolvido na disfunção de regiões encefálicas como o cerebelo e gânglios da base, de forma que os filhos de pacientes com TE têm risco maior de apresentar o problema.
É caracterizado por tremores involuntários e rítmicos, que ocorrem durante um movimento voluntário ou uma postura, nas mãos, braços, cabeça, pernas, língua e/ou queixo, os quais geralmente pioram em situações de estresse.
Geralmente inicia-se de forma leve e, com o passar do tempo, sua intensidade aumenta de modo que, atividades simples como calçar um sapato, escrever, dirigir ou abotoar uma camisa, passam a ser grandes desafios e, não raramente, podem provocar situações constrangedoras, impactando negativamente na qualidade de vida dos pacientes.
Existem medicações que atuam no controle do tremor com o intuito de reduzir as dificuldades do dia a dia e melhorar a qualidade de vida e, alguns casos específicos podem beneficiar-se de cirurgia de estimulação profunda cerebral.