Você já sentiu um incômodo nas pernas que só aliviou depois de se movimentar? Essa sensação pode ser sinal da Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) ou doença de Willis-Ekbom, doença neurológica crônica que atinge cerca de 17% das mulheres e 13% dos homens em todo o mundo. É caracterizada por:
Estima-se que um terço dos casos diagnosticados seja de origem genética, um terço de causas desconhecidas e outro terço associado à carência de ferro, gravidez, consumo abusivo de drogas (álcool, cigarro, estimulantes e antidepressivos), além de doenças renais ou degenerativas (como Doença de Parkinson).
Os pacientes diagnosticados com SPI têm uma qualidade de vida bastante reduzida, pois os sintomas podem atrapalhar os momentos de repouso e dificultar ou até inviabilizar, a realização de atividades simples como ir ao cinema, assistir televisão, participar de reuniões, realizar viagens longas, dentre tantas outras. Outro ponto bastante importante é a qualidade do sono: praticamente todas as pessoas acometidas apresentam grande dificuldade para dormir.
Porém, a SPI tem tratamento, medicamentoso e medidas não medicamentosas, as quais que podem melhorar bastante esse quadro e a qualidade de vida do paciente.